Descontrole financeiro de Vitor Hugo estoura nas mãos de André Coutinho em Cabedelo

 andre-coutinho-vitor-hugoA crise financeira que levou a Prefeitura de Cabedelo a cortar na carne e enxugar a estrutura administrativa é, na verdade, um reflexo direto da gestão temerária do ex-prefeito Vitor Hugo. Por trás do discurso oficial de queda na arrecadação e contenção de despesas, está um passivo herdado de anos de desequilíbrio orçamentário e irresponsabilidade fiscal.

Segundo dados do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, apenas em 2024, a prefeitura empenhou R$ 534 milhões, mas pagou apenas R$ 514 milhões. Ou seja, foram deixados R$ 20 milhões em restos a pagar — um rombo que precisa ser coberto agora, às custas de cortes e reestruturações:

Esse tipo de diferença entre o que se promete gastar e o que efetivamente se paga é típico de administrações que jogam para a plateia, sem planejamento, comprometendo o futuro das finanças públicas.

A gestão de Vitor Hugo, marcada pela falta de oposição e obras de péssima qualidade, não resistiu a um exame mais técnico e austero. Os números estão aí para provar: o ex-prefeito deixava de lado o equilíbrio das contas e empurrava dívidas para o futuro — futuro esse que chegou agora, com a responsabilidade recaindo sobre o atual prefeito André Coutinho.

Coutinho, por sua vez, tenta apagar o incêndio com medidas administrativas duras, como corte de contratos, revisão de despesas e até redução da máquina pública. Mas não há como negar: o estrago já está feito. A queda de arrecadação, sobretudo na cota-parte do ICMS, apenas agravou uma situação que já era insustentável.

É preciso reconhecer que a atual gestão tem adotado um discurso mais técnico e cauteloso. Contudo, não se pode perder de vista a origem do problema. A herança maldita deixada por Vitor Hugo compromete não apenas a saúde financeira do município, mas também a capacidade de investimento da cidade nos próximos anos.

Postar um comentário

0 Comentários