O ‘malabarismo’ de Damião Feliciano e o ‘sumiço’ na convenção do próprio partido

 A política não deveria mais comportar determinadas coisas, alguns episódios que ficavam no anedotário do universo eleitoral. As convenções partidárias, por exemplo, sempre eram propícias a casos às vezes inconfessáveis. Conta-se na história da política paraibana de filiados ‘sequestrados’ em hotéis, de atas rasgadas e até de mudanças repentinas, mesmo após o prazo convencional.

Esses ‘causos’ até que se enquadravam bem no passado, onde a prática política dos agentes e a transparência das decisões caminhavam bem distantes.

Mas hoje, felizmente, com o avanço tecnológico e um mundo onde as pessoas cobram dos políticos mais fidelidade aos seus atos e discursos, esse tipo de prática não cabe mais.

Mesmo assim, vez por outra, surgem situações inusitadas.

Hoje, durante a convenção dos partidos PSDB e União Brasil, que homologou a chapa dos deputados Pedro Cunha Lima e Efraim Filho como candidatos, o deputado Damião Feliciano tentou ser discreto, mas acabou atraindo as atenções.

Um pouco antes da chegada dos candidatos, ele esteve no local do evento – provavelmente para assinar a ficha de filiação. Logo em seguida, ‘sumiu’ do ambiente.

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Para tentar sobreviver politicamente, Damião trocou recentemente o PDT, de Ciro Gomes, pelo União Brasil. Fez uma viagem longa, do ponto de vista ideológico. E na Paraíba, pelo visto, o seu grupo ainda não tem uma posição definida com relação à eleição estadual.

A esposa, a vice-governadora Lígia Feliciano, rompeu politicamente com o Governo no fim do ano passado para lançar uma candidatura própria ao Governo.

O projeto não prosperou e Lígia, até agora, não declarou em qual palanque estará em outubro próximo.

Damião, ao que tudo indica, segue a mesma tendência. Um malabarismo político que, há tempos, deveria ter sido extirpado da política.

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