Onde a rebeldia de Ricardo Barbosa vai levá-lo? À Câmara é que não vai

 Quando anunciou que apoiaria a candidatura de Efraim Filho ao Senado Federal, em dezembro passado, o deputado estadual e pré-candidato a deputado federal Ricardo Barbosa garantiu que sua decisão seria mantida debaixo de pau e pedra.

A figura de linguagem continha mensagem clara: o apoio sobreviveria até se outro candidato figurasse na chapa majoritária do governador João Azevêdo.

Bastou uma conversa com João, porém, para Barbosa mostrar que estava falando em galhos e pedregulhos, fáceis de serem removidos, de acordo com a conveniência política.

Ele não contava que a remoção da palavra empenhada poderia lhe custar tanto. Nem bem manifestou “desnivelamento” na relação com Efraim e já está assistindo uma debandada de aliados, políticos e lideranças que herdou da base de Efraim.

Entre os que já disseram que soltam a mão de Barbosa na hora em que ele soltar a de Efraim estão o deputado Taciano Diniz, prefeitos e lideranças políticas de Itaporanga, Piancó e Curral Velho.

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A pergunta que não quer calar é: Onde esse ato de rebeldia de Ricardo Barbosa vai levá-lo?

Dificilmente será até a Câmara Federal, pois Aguinaldo Ribeiro, que deve ocupar o posto de candidato ao Senado na chapa governamental, não gosta nem tem o hábito de dividir suas bases. E já teria até um pré-candidato a federal de sua cozinha, o sobrinho Lucas.

Aparentemente, a palavra de Barbosa é um risco n’agua. Assim como sua candidatura.

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