Desembargadores que condenaram Lula não recebem votos para STJ

   Desembargadores do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) e envolvidos na operação Lava Jato não conseguiram votos o suficiente para a formação da lista quádrupla que será enviada a Jair Bolsonaro (PL) para a escolha de dois novos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Eles substituirão os ministros Napoleão Nunes Maia Filho e Nefi Cordeiro.

João Pedro Gebran Neto recebeu um voto, e Leandro Paulsen e Victor Laus não tiveram voto algum. Os três condenaram sem provas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em segunda instância pelo caso do tríplex do Guarujá (SP), em janeiro de 2018.

Na primeira instância, Lula foi condenado por Sergio Moro. Em abril do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as condenações do petista. Naquele mês, a Corte também declarou a suspeição do ex-juiz. 

Na sessão desta quarta, foram escolhidos os desembargadores Messod Azulay Neto, do TRF-2, e Paulo Sérgio Domingues, os dois com 19 votos cada. Fernando Quadros, do TRF-4, conseguiu 21 votos, e Ney Bello, do TRF-1, alcançou 17 votos.

O STJ é composto de 33 ministros, sendo um terço das cadeiras destinada a desembargadores federais, um terço entre desembargadores estaduais e um terço entre advogados e membros do Ministério Público. As duas vagas em disputa atualmente são de juízes federais.

Brasil247

 

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