A Licitação Emergencial de cartas marcadas para coleta do lixo no Conde foi um tremendo tiro no pé da noviça prefeita Karla Pimentel.
Vencedora de uma eleição onde se apresentava como a paladina da moral e da honestidade, logo em janeiro a prefeita permitiu a montagem de uma licitação exalando o fedor da corrupção por todos os lados. Para se ter uma ideia, uma das três empresas que apresentaram propostas pré-fabricadas pertence a uma empresária que foi beneficiária do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial.
Acuada pelas denúncias e sem poder afrontar o Tribunal de Contas (que determinou a suspensão da licitação fraudulenta) a prefeita não teve outra opção: mandou publicar no Diário Oficial o anúncio formal da suspensão.
Infelizmente, a empresa GEO URBANA, beneficiada pela manobra, já embolsou cerca de R$ 2 milhões e 300 mil por 6 meses de contrato. Resta às autoridades impor a devolução dos recursos aos cofres do município, que foram prejudicados pelas irregularidades.
E agora, a vigilância deve ser total sobre o processo licitatório definitivo para escolha da empresa que deverá prestar esse serviço de coleta do lixo no município.
Por ter participado de uma licitação fraudulenta, a empresa GEO URBANA deveria ser punida com proibição de participar do novo certame, já que demonstrou total falta de idoneidade para celebrar contratos com a edilidade.
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